Leila Scaf: Seja muito bem- vinda Flávia! É bom estar aqui e participar dessa entrevista para conhecer os projetos da JMG. Eu sou uma voluntária e sou uma mulher de pele clara e os óculos de aro grande escuro cabelo crespo encaracolado a cor de batom e não dá para usar máscara e que vão atrás do meu lado direito tem uma estante de livros e atrás de mim tem uma mesa para cada um das portas e uma parede que suporte durante e usando uma camiseta preta sem manga. E ai sou uma pessoa com deficiência e não tem feito um bico de não curto prazo. Então estou no partido e eu vou fazer que conta é uma curiosidade enorme do tipo depois de ler um pouco sobre o projeto de Denise porque o projeto para ampliar sua moradia independente ia ao longo assim. Às vezes das falas de dez políticos já participei. Existe sempre uma diferença entre a independência e autonomia na assistência. Como é que o projeto se lida com essas três estados em que são distintos mas que têm uma relação muito grande entre eles. Por exemplo eu sou uma pessoa que me omitia algumas questões têm autonomia mas eu acho que eu não tenho independência. Eu preciso de uma assistência na mesa e as pessoas com deficiência variam muito o grau de assistência que cada uma precisa. Como é que é isso. O projeto já

Flávia Poppe: Muito obrigada, Leila! Obrigada pelas boas vindas, eu também vou me auto-descrever. Meu nome é Flávia porque eu sou uma mulher de pele morena tenho cabelos bastante curtos grisalhos tenho 61 anos então a cor natural. Uso um óculos de leitura sem ele realmente fica difícil tenho um nariz pequeno uma boca também com um discreto papão sem máscara. Ele é bom ou eu estou com um brinco pequeno também com uma camiseta preta mas com mangas atrás de mim tem a janela do meu escritório uma janela de madeira semi aberta e o meu sinal de Libras é esse do Popeye. Lave a pouco e eu próprio projeto de moradia independente também tem um sinal que eu gosto muito que é esse na casa e liberdade. Eu acho que fala muito. Fiquei muito feliz quando eu recebi esse sinal. Olha só a pergunta começa super bem e acho que é bem assim o ponto de partida mesmo do projeto que é falar da filosofia da visão de como a gente enxerga uma pessoa com deficiência. Às vezes a gente vai usar aquelas coisas que são palavras as palavrinhas são fáceis de falar um pouco eu acho que espero conseguir transmitir todo o significado que cada palavra que a gente vai tocar que ela tem é para sentir esse significado. A gente procura sempre se remeter a pessoa aos casos que a gente conhece. A experiência que a gente tem eu acho que você já descreveu bem legal essa questão de independência autonomia assistência e eu vejo da seguinte maneira A autonomia é uma coisa um direito que toda a é um direito e autonomia é uma condição natural de qualquer ser humano que é a capacidade de escolher de optar. Então assim qualquer pessoa mesmo mesmo que a gente comece a falar de criança tem dirá é um adulto com deficiência também que a questão aí é onde entra não é não é o fato de você ter uma limitação e precisar de algum tipo de apoio ou assistência que você não pode desenvolver e manter e ampliar a sua autonomia que é a sua capacidade de escolha.

Então, para mim espero que tenha ficado claro quer dizer autonomia está ligado diretamente ao que a gente tem aí mas com mais frequência chamado do antipapa ascetismo. A pessoa precisa você precisa realmente ver qualquer pessoa não importa o tamanho da severidade da deficiência. Até porque nós temos muitas tecnologias que permitem isso que lhe deem apoio e mostre o caminho para que ela escolha. A gente sabe que hoje com um piscar de olhos você pode fazer opções com tecnologias. E aí eu passo para a questão da dependência que é a assistência para mim. Aí é uma questão de nomenclatura. Mas o nosso projeto por exemplo ele tem uma certa marca bem bem nítida sobre a assistência e o atendimento centrado na pessoa personalizada. Mas aí a gente vai entrar um pouco na questão da assistência social queria concluir a questão da autonomia vinculando com a diferença entre dependência e independência que você mesma já falou Você pode ter autonomia e ser dependente de um apoio para executar. Você chama você tem um apoio perto que executa para você. Então você é uma pessoa que tem algum grau de dependência mas isso não deve afetar em nada a autonomia. A assistência que me embrulhou um pouco porque eu chamaria a essa dependência de um apoio ou cuidado. Eu acho que você quis dizer nesse sentido que seria necessitar da assistência de uma assistência porque na política

Leila Scaf: E precisar de uma ajuda

Flávia Poppe: Seja uma ajuda, ou um apoio

Leila Scaf: De um algum objeto alguma tecnologia assistiva em que eu preciso

Flávia Poppe: Dar tempo de eu ficar eu ficaria bem nessa questão da autonomia e independência necessidade de um apoio porque a assistência e a gente já começa a falar também de outro um outro conteúdo. Outro conceito importante do projeto que é essa vamos chamar de um enfoque um pouco mais assistencialista daí é por isso que a assistência é um nome que te remete um pouco a você enxergar um grupo de pessoas ou uma pessoa com deficiência precisando sempre de apoio. Então você tem assim como ser a primeira o primeiro olhar e como é que você organiza o serviço que o assista. Cuide dessa pessoa e no nosso projeto que a gente já está começando a se ver pela filosofia. Repito ele está centrado na pessoas e não tem um grupo de pessoas pensando em como organizar e cuidar de pessoas com deficiência o que a gente está olhando é o seguinte Ah você é uma pessoa com deficiência. Deixa eu entender como é que você funciona para ver que tipo de apoio eu posso oferecer para você para que você possa ter a sua vida com autonomia. Entendeu. Então isso para nós quando falo assistência é porque é um marco e não tem certo e errado não tem ruim ou bom sabe Leila não. Não é que a assistência ruim de forma alguma é uma questão da pessoa saber o que está escolhendo. Tem formas de lidar que protegem mais que cuidam mais e que não tem nenhum demérito nisso. É dessa forma que a gente. Enxerga que eu bato muito um pouco. Eu acho que tem um monte de capacete está ajudando muita gente e isso não vem cá. É você a pessoa você lê você Rafa você amigo. Qual é a necessidade de ter

 

Speaker1: [00:08:24:10] Um visual

 

Speaker2: [00:08:26:02] Totalmente e totalmente até um plano. A gente desenvolve um plano personalizado de apoio e o nome do nosso instrumento é uma bola personalizada. Esse foi uma sacada muito legal que eu aprendi há muitos anos vira acontecendo. Eu via acontecer

 

Speaker1: [00:08:40:25] Como foi então era uma das perguntas da Andreia. Qual o motivo por

 

Speaker2: [00:08:47:22] Então então essa é exemplo bom o que motivou. Acho que a história é legal contada no início e que o meu segundo filho único ele ficou dentro do que se chama e o espectro do autismo que é um grande guarda chuva onde as crianças se desenvolvem de forma atípica. Elas acabam sendo ali pelo menos referenciadas. Eu digo isso porque é único ele não tem uma condição de autismo. Vamos chamar é a mais clássica porque a gente fala o autismo já começa a imaginar alguns algumas formas muito muito muito comuns de ser e não é o caso. Mas enfim o único que me fez explorar caminhos alternativos é uma criança que me pegou pela mão e falou bom não é como é que tem um irmão mais velho então ele tem um filho mais velho que parece que é de nascença tudo já a estrada está montada para eles pode demorar a chegar pode ter percalços mas está tudo ali já previsto. A cidade a escola o sistema de saúde está tudo previsto para quem anda na linha. Então comunico. Sou completamente diferente do meu pai por aqui. Vamos conhecer outros outros trajetos e tudo bem. Aí foi tudo uma parte grande da história mas aí o que é como começou a mesmice de tudo é que chegou o momento no desenvolvimento dele e que coincide com o final da fase escolar. Termina mais ou menos quando os jovens começam a pensar numa carreira etc. Esse momento foi um momento muito crucial porque ao longo desses outros anos eu olhava como profissional eu sou economista tinha na minha vida família seguindo a vida normal.

 

Speaker2: [00:10:43:22] Mas nesse momento o único. Foi um susto muito grande porque é como se a estrada tivesse ficado sem um sem fim porque aquela pergunta meio óbvia ou o cara está com 18 anos e nove anos. Ele não tinha condições de acompanhar muitos conseguem mas ele não conseguia e desenvolver uma carreira para a faculdade. E aí tem um comprometimento tem um comprometimento cognitivo importante aí. E agora José. O que a gente faz. Aonde ele vai se capacitar. Ele vai trabalhar aonde ele pode trabalhar. E aí uma pergunta que calou muito fundo sei onde ele vai morar. Essa pergunta foi assim. Desnorteado dourado porque porque a gente vê não é. Caramba. E aí vem a segunda reflexão o que é a moradia estou descontente porque o instituto questiona Porque é que a pergunta sobre moradia calor tão fundo. E aí foi uma reflexão minha da ANA e da Mônica Mãe de jovem Níger. Eu sou a mãe do amigo e minha mãe. A gente falou é porque. Primeiro que a moradia é ela. Ela é uma espécie de pedra angular da vida adulta um pouco em torno da qual tudo vai se organizando inclusive a identidade. Porque é que você tem esse espaço de privacidade todos nós o grupo todo e todo mundo sabe você você precisa da privacidade para você saber quem é você que são os outros. E você vai reforçando seu jeito de ser e tem assim mil nuances. Do jeito você está na sua casa tem a sua biblioteca à sua direita e assim a gente vai botando nas nossos espaços a nossa forma de ser é bom tudo isso na verdade a gente entende que permite que você faça uma transição para a vida adulta com horizontes de tudo o que é lei.

 

Speaker2: [00:12:54:04] Aliás para dizer que a lei cobre não é porque a moradia está escrito na lei que eles têm direito mas fora isso filosoficamente falando a visão da gente é que a moradia é estruturante e quando a gente fez a pergunta aonde eles vão. Orar não tinha e eu ouso dizer que dez anos depois continuamos sem resposta sem resposta e aí nós decidimos fundar o Instituto. Levamos muitos anos ingenuamente acreditando que trazendo o debate para a agenda política as coisas seriam e nós íamos conseguir fazer trazer modelos inovadores. Aí tem se a questão de como é que começou. Porque nesses caminhos exploratórios o acabou me ensinando a andar. Eu conhecia a Ability House na Inglaterra e foi lá embora voltando. Foi lá que eu tive essa sacada que eles deslocaram o eixo da assistência para a pessoa que essa é e eu vi funcionando. E ao ver funcionando essa prática de você mudar o olhar e falar não para ir para a pessoa. Como é que você organiza o serviço em torno da pessoa e eles organizaram eu falei Cara a gente tem que fazer isso. A gente tem que trazer essa maneira essa possibilidade e inicialmente pensando em política pública pensando para todos pensando em que pode ser.

 

Speaker1: [00:14:29:20] Isso vai bem.

 

Speaker2: [00:14:31:20] Foi assim que foi assim que nasceu a ideia.

 

Speaker1: [00:14:35:06] Então pelo que só explicando que mais quer dizer não tem uma limitação ou para qualquer pessoa com uma deficiência pode entrar no projeto independente do grau de de ajuda que aquela pessoa precisa

 

Speaker2: [00:14:53:16] Ter acesso a

 

Speaker1: [00:14:54:23] Pessoa e vão criar na situação ideal pra ela atingir a autonomia dela.

 

Speaker2: [00:15:02:08] É esse esse e esse é o cerne do projeto. Porém do jeito da experiência que a gente está vivendo e como a gente está realmente arregaçar as mangas e fazendo sozinhos com as famílias. A gente precisa adquirir uma certa escala para fazer exatamente o que é. O objetivo é esse e qualquer pessoa não importa o grau de civilidade. Mas a gente vai precisar de alternativas de equipamentos Equipamento ABC pra poder dar conta de toda essa de todas essas características. Então a primeira resposta sim é para todos. 2 Nós não conseguimos apoio a não ser arregaçar as mangas e a gente sentiu na pele o lema da Convenção Internacional nada sobre nós sem nós a gente só está conseguindo fazer o piloto porque os jovens aderiram ao projeto e a gente começou a dialogar com as pessoas com deficiência e foram jovens inicialmente com deficiência intelectual por uma razão simples porque eram os que estavam perto dos nossos filhos. Então a deficiência dos nossos filhos acabou atraindo primeiro essa esse contingente de pessoas com algum objetivo e não importa o diagnóstico algum tipo de comprometimento cognitivo ou autismo que o autismo não tem. Às vezes nenhum comprometimento cognitivo mas exige um apoio em termos de comunicação e comportamento etc de que a gente também está acolhendo.

 

Speaker2: [00:16:42:10] Então inicialmente a deficiência intelectual que na verdade eu acho até que é uma das mais complexas e em termos de você fazer de fato a ponte pra uma inclusão plena e naturalizada como eu chamo de inclusão na sociedade no dia a dia. A Casa permite que você faça a inclusão no dia a dia toda hora no elevador e na garagem e na padaria do bairro toda hora então é pra todo mundo porém a gente ainda não conseguiu chegar nesse estágio. Os prédios não estão adaptados. A gente não tem nenhum empecilho para receber cadeirantes mas não conseguimos parcerias imobiliárias em boas condições. A gente às vezes consegue acessibilidade. Aliás acho que essa é uma bandeira de vocês que a gente tem que contem comigo para segurar juntos né. Que é o fato de que realmente acaba que os hotéis hoje têm acessibilidade porque a lei impõe mas os edifícios como eles não estão nesse foco da lei. A maioria dos prédios eles continuam sem acessibilidade então a gente está tendo dificuldade para criando dificuldade de achar apartamentos acessíveis.

 

Speaker1: [00:18:11:01] Eu me lembro que eu tive muita dificuldade até achar a si mesmo o meu prédio não tem acessibilidade. Eu vez um amigo meu com cadeira de rodas combinado encontrar na rua.

 

Speaker2: [00:18:23:19] Meu não não notar é muito ruim isso é muito constrangedor. É uma coisa inaceitável. Mas a gente tem que continuar lutando e criar o constrangimento. Então tem muitos pais que

 

Speaker1: [00:18:36:09] Querem saber como é que é todo o processo todo para o filho poder entrar no projeto da shopping center como é que é. Como é que como é que ele se candidata. Como é que é. Como é que ele entendeu como é que essa avaliação dá

 

Speaker2: [00:18:55:11] O primeiro passo

 

Speaker1: [00:18:56:27] Vital isso. Como é que primeiro a legalizar algo.

 

Speaker2: [00:19:02:12] São alguns passos. O primeiro é muito simples é simplesmente enviar o e-mail para moradia arroba Instituto Jota MG PONTO ORG Ponto Br e dizer que gostaria de conhecer mais sobre o instituto se inscrever e lá a gente manda uma ficha de cadastro para já ficar com os dados da pessoa. Aí você tem dois caminhos isso já vai explicado nesse e-mail mas eu já estou antecipando aqui no e-mail de resposta já explico. Você tem duas opções. O ponto de partida para você chegar a se mudar é ter a sua casa é passar por uma avaliação de perfil e essa avaliação de perfil. Ela não é apto ou Nápoles isso não existe resultado positivo ou negativo. Isso se você quer ou não é o objetivo da avaliação de perfil. Conhecer a pessoa conhecer a família e estimar o número de horas de apoio que ela vai precisar é o tipo de apoio que ela vai precisar porque com essa informação a gente se organiza como eu disse no início é um apoio centrado na pessoa. Então a gente precisa desse processo. Esse processo se for direto digamos se você ouviu falar do projeto está super interessada em não está com dúvidas sobre morar sozinho e sair de casa. Esse processo de fazer avaliação de perfil dura varia um pouco de pessoa a pessoa mas conta aí mais ou menos um mês e meio que são várias entrevistas a gente aplica questionários a gente faz entrevistas com familiares e a gente faz só com a pessoa tão duro aí um mês um mês e meio para fazer essa sua primeira.

 

Speaker2: [00:20:41:12] Esse primeiro conhecimento mútuo repito não tem assinatura não tem que passar no passar. Não existe isso. Existe depois uma decisão em comum acordo então vamos chamar esse seria o caminho expresso. Aí a pessoa acabou a avaliação falou Pô legal. Assusta tanto eu vou o endereço tem vaga não tem vaga. O prédio Paulo Hoje a gente está no Flamengo no Rio de Janeiro mas a nossa ideia obviamente é expandir para várias cidades vários bairros. Hoje a gente tem vaga na Praia do Flamengo. Então eu vou pronto aí contratos assina contrato se muda aí vou continuar vamos conseguir esse processo inteiro mas depois tem um outro aqui mais lento e aí ela vai chegar lá na moradia vai ter o seu apartamento próprio com sala quartos e um banheiro. Mas o Flash é tudo junto a um estúdio vizinho. Cada um tem o seu apartamento nesse nesse andar onde hoje nós estamos porque já está acontecendo isso já é uma realidade. Um dos apartamentos é a nossa base de apoio onde a gente tem profissionais que conhecem todo esse perfil que são treinados por nossos especialistas e que são essas pessoas que dão apoio lá no dia a dia.

 

Speaker2: [00:22:04:11] É isso aí a gente pode aprofundar um pouco mais depois essa parte. Quero só continuar com o processo gigante como chegando já TNG mas tenho outro tipo de família que eu acho muito legal que é aquela que não decidiu ela tem dúvidas será que é o momento. Será que meu filho consegue. Será que meu filho quer o próprio jovem fala o tão melhor aqui na casa da minha mãe do meu pai e que eu vou me enrolar numa coisa de independência. Tentei várias situações e depois aquela coisa o mais comum que eu vejo a mãe. Como é que eu vou viver só de pensar e só de pensar a respiração. Para mim são pra essas situações. A gente criou o que a gente chama de jornada da moradia independente e essa jornada ela também faz essa avaliação. É meio e meio camuflado mas. Já faz essa avaliação que é o pior e o mais rico do trabalho e o ponto mais rico. Por isso que ela não é tão não pode ser gratuita porque são quando os especialistas se debruçam sobre a pessoa e junto com ela extraem todo um projeto um plano de vida 4 anos um plano

 

Speaker1: [00:23:30:20] Pra praia pra

 

Speaker2: [00:23:32:06] Lembrar ela para aquela pessoa e para quem é candidato para aquele futuro morador pra vida dele. Mas acontece que em vez de fazer sua avaliação o que era aquele cara que está com a cabeça feita vai fazer avaliação e vai lá na jornada a gente oferece várias palestras que a gente chama de mentoria acolhimento onde a gente conversa sobre a gente traz convidados mas a gente fala de sentimentos a gente fala do uso do dinheiro a gente fala de capacidade jurídica a gente fala a gente fala de vários temas sensíveis e que no final a pessoa está livre para decidir se continua ou não ela não tem a obrigatoriedade então uma jornada ela costuma durar dois meses e meio a três dependendo do grupo. Ela é um pouco mais longa porque tem palestras no meio tem atividades de grupo se reúnem e aí essa determinada jornada alguns seguem outros nomes. É comum. Como não é assim que a gente está funcionando o piloto está rodando

 

Speaker1: [00:24:41:15] Em assunto teto uma base de valor para poder entrar no projeto. Eu acho que deve variar de pessoa para pessoa acredito eu também e a necessidade de cada um mais deve ter um ponto de partida

 

Speaker2: [00:24:56:18] Exatamente exatamente essa questão. Vamos falar dos valores eu vou explicar como ele se compõe e sempre tentando repetir e reiterar que a gente está num piloto esse projeto inédito no Brasil e o nosso objetivo é que ele seja escalável. Então o que a gente vai falar de valor hoje é o preço da inovação porque é o primeiro é um projeto em que ele tende a ser mais acessível na medida em que ele ganhe escala. Isso é assim que funciona em vários países. Daí a minha sempre o meu grande apelo de estar dialogando com política pública para ver se a gente consegue mobilizar a sociedade. O poder público de alguma maneira que vai na sua. Então hoje no piloto financiado pelas famílias. Como é que o preço se compõe e o preço do aluguel do imóvel. E aí vou explicar como funciona essa relação de Opening imóvel e o preço do aluguel do imóvel. É exatamente o que você já antecipou leilão. O preço do serviço prestado de apoio para cada família. Você tem o serviço prestado de apoio um fixo que é dividido igualmente entre todos porque o regime de plantão 24 horas e estão ali para todos. Então essa estrutura fixa ela é dividida entre todas as pessoas que estão ali morando. Quanto menos moradores mais caro. Quanto mais moradores mais baratos então sempre a gente estar nessa situação e o imóvel é a mesma coisa. Dependendo do bairro é igual e igual a vida da gente né. Eu adoraria procurar apartamento na Vieira Souto mas não cabe no meu bolso. Então o preço do metro quadrado de bairro a bairro isso varia muito. Hoje no Flamengo na Praia do Flamengo a gente tem um parceiro imobiliário que é muito legal a gente está num momento muito bacana do mercado imobiliário que são esses projetos de polígono são muito interessantes porque eles são unidades unidades de locação pequenas portanto mais baratas com uma cultura mesmo de prédio de muita atividade comunitária lavanderia comunitária cozinha comunitária e bem interessante.

 

Speaker2: [00:27:26:14] Então no coletivo em que a gente fez a parceria como é que acontece a família paga o aluguel direto ou alcoolismo. Para não ter bitributação para não passar pelo Zapping contrata um serviço de apoio direto do J NG e o j Ng com o e vem o parceiro imobiliário. A gente assina um acordo de cooperação técnica porque a gente tem que estar com fluxo de articulação bem redondo não pode ficar como passou. Então o modelo funciona assim hoje no Flamengo a gente tem aluguel que vai de 2.900 2 mil 950 reais por tudo incluído todo todo o todo. 2 A internet televisão vai usar a ponta do lápis são 2.900 materiais na Praia do Flamengo e o serviço de apoio. Hoje ele está ainda precisando ser subsidiado com capital filantropo mas está em torno de 4 mil 250 hoje o primeiro sem escala. Então a gente está falando aí de 7 mil reais que é muito dinheiro quando a gente pensa e pensa na gente. É muito dinheiro mas eu queria só dizer que é muito. Tudo depende. Eu estava conversando com um amigo que está fora e a gente está vendo projetos para ter apoios eventualmente internacionais. Quando eu falei o valor ele falou o quê. Como só 1.200 dólares ele falou em dólar né. Eu falei Não não. Caro e muito caro aqui pra gente mas o valor é mais ou menos isso hoje pois sem escala e sem apoio sem teto sem subsídio jamais.

 

Speaker1: [00:29:15:25] E não é assim nenhuma limitação de idade ou tem papel ativo

 

Speaker2: [00:29:22:04] Ou não a gente a nossa. A partir de 18 a nossa limitação é do fato de a gente não fazer assistência. Agora voltamos ao conceito inicial. A limitação é essa então uma pessoa que precisa de cuidados médicos assistência a gente não tem competência para atender. Não tem competência mesmo nossa os nossos profissionais são mediadores são facilitadores do dia a dia treinados para atuar para ampliar a autonomia deles para dar mais autonomia para eles mas não para cuidados médicos. Então o limite de idade porque eu acho que realmente a gente converge para outro para uma problemática social importante que é o senhor livre que a saúde do idoso etc. Digamos que o idoso não o idoso saudável ele caberia no nosso projeto mas quando precisa de assistência a gente não dá conta. O limite é o tipo de serviço maternidade ok mínimo é muito. São muitas alegrias. Primeiro realizar o piloto que são anos que a gente vem estudando então só sem aquela iminência eu estou a dois meses completamente sentindo que estava em trabalho de parto então já o fato de ter o prédio deles se mudarem. Pois a imagem vem chegando eles todos chegando com as suas caixas com a mala dele é capaz de me emocionar. Eu não queria me emocionar mas é muito muito muito poder é muito potente e muito potente ver esses jovens falando que estão indo para casa deles pegando o Instagram e falando essa é a minha casa.

 




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