Um case de insucesso na contratação de PCDs. Será que sua empresa já fez isso?

Por Kathleen Costa

Uma grande empresa contratou 10 pessoas com deficiência, mas, antes de assumirem seus cargos nos postos de trabalho, optou-se por fazer um treinamento para alinhar questões culturais e aprimorar determinadas competências.

Ao longo do treinamento, determinados colaboradores tiveram um alto número de faltas e atrasos. Por isso, foram feitas diversas reuniões para ressaltar a importância da capacitação para o desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento das competências para executar funções específicas demandadas pelo mercado de trabalho, bem como para manter a posição ocupada, alimentando chances reais de crescimento. Foi enfatizado que seria fundamental encarar essa experiência com seriedade.

A postura deles não mudou e, ainda assim, a empresa resistiu em demiti-los devido à obrigatoriedade de cumprir a lei de cotas.

O resultado disso?

Atraso no conteúdo do treinamento; desconforto por parte dos colaboradores comprometidos, fazendo com que se sentissem desrespeitados e desmotivados em manterem o desempenho; e imagem organizacional sem credibilidade no que diz respeito a real inclusão que ultrapassa uma exigência legal.