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A apresentadora Juliana Oliveira recebeu três convidados para conversar sobre tecnologia assistiva no “Programa Especial” da TV Brasil: o especialista em informática Antonio Borges, que coordena projetos voltados para pessoas com deficiência, na UFRJ; Lília Martins, a vice-presidente do Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro (CVI-Rio), instituição que promove qualidade de vida e independência para pessoas com deficiência; e a arquiteta Leila Scaf, amputada que utiliza os serviços do CVI.De acordo com Lllia, o CVI-Rio conta com uma oficina, na qual é possível fabricar um produto de acordo com a necessidade da pessoa com deficiência, na circunstância apropriada. “É importante que a pessoa vá, mostre o seu desejo, a sua necessidade”, explica Lilia. “É muito importante que ela dê esse aval.”

Há quatro anos, a arquiteta Leila Scaf foi atacada por uma bactéria. Sobreviveu, mas teve que amputar os pés e as mãos. Reaprendeu a viver e, hoje em dia, trabalha, mora sozinha e consegue ter autonomia. Ela conta como o CVI-Rio, as próteses e adaptações de peças ajudaram em sua adaptação.

O pesquisador Antonio Borges atua na área de computação há mais de 40 anos. Um dia, em 1994, quando dava aula na universidade, percebeu um aluno cego na sala, mas não sabia nada sobre o tema. A tecnologia assistiva, precária nos anos 90, evoluiu muito ao longo do tempo.“Hoje, (a pessoa com deficiência) consegue falar utilizando os olhos, consegue escrever utilizando os olhos, consegue controlar uma cadeira de rodas usando os olhos. Isso é tecnologia, mas não é simplesmente um luxo, você não tem opção, você não consegue andar, então a cadeira de rodas faz parte de você”, acrescenta o pesquisador.

Fonte: Programa Especial




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