Acessório está sendo desenvolvido por universitários de Toledo, no Paraná.
Projeto é de 3 alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Acessório é desenvolvido por três alunos como trabalho de conclusão de curso (Foto: Divulgação)
Acessório é desenvolvido por três alunos como trabalho de conclusão de curso (Foto: Divulgação)

Estudantes de Toledo, no oeste do Paraná, estão desenvolvendo um óculos para auxiliar deficientes visuais. O acessório detecta obstáculos e por meio de voz avisa o usuário. O projeto começou a ser desenvolvido ainda em 2015 por três estudantes do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Paranaense (Unipar).

O projeto é o trabalho de conclusão de curso dos estudantes Valdecir Ramos Ribeiro Sutil, Alexandro de Oliveira Lima e Vinicius Debus. Segundo o professor Jemerson Fernando Maia, que orienta os estudantes, o acessório deve proporcionar mais mobilidade aos deficientes. “O objetivo é auxiliar pessoas cegas a se locomoverem em lugares fechados sem a utilização de um periférico que ocupe suas mãos, como uma bengala”, comenta.

Alguns dispositivos parecidos já são pesquisados no Brasil e no mundo. “O nosso funciona com sensor ultrassônico, o mesmo sensor para a marcha ré de carro, que reconhece o obstáculo, calcula a distância e avisa por voz se está perto ou distante”, explica Alexandro. Os estudantes destacam que quando iniciaram o projeto, pesquisaram, mas não encontraram nada no mercado parecido com o objeto que estão desenvolvendo.

O funcionamento do acessório será simples, garante Maia. “A pessoa com cegueira total ou parcial utilizará os óculos como vestuário e, por meio de um dispositivo de áudio conectado ao ouvido escutará os avisos”, diz o professor.

O projeto ainda está em fase inicial. Os estudantes estão implementando as notificações de áudio, fazendo as gravação de voz e as simulações para testar o produto. Os testes com pessoas cegas devem começar somente a partir de 2016, acreditam.

Mercado
Por enquanto é um trabalho de faculdade, mas o objetivo é que o acessório seja colocado à venda. “Vamos precisar de ajuda financeira, que é o que a gente chama de investidores”, diz Valdecir. O grupo planeja continuar a pesquisa mesmo fora da faculdade. “A ideia é continuar no ano que vem para aperfeiçoar, ir melhorando”, completa Alexandro.

Para o professor, a esperança é de que os óculos sejam colocados à venda com um preço acessível. Entretanto, por enquanto é impossível estimar um valor.

Fonte: G1.




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