Atletas Gabriel Mataruna e Thiago Saraiva na quadra de tênis - Divulgação

Torneio terá aula experimental e apresentação de jogo com cadeirantes

NITERÓI – Duas instituições de Niterói, a escola de tênis Cadeiras na Quadra — que desenvolve a prática do tênis em cadeira de rodas — e o Núcleo Avançado de Esportes, Cultura e Lazer (Naves) — que oferece atividades esportivas, entre elas a natação, para atletas com deficiências intelectuais — terão um papel de destaque no torneio de tênis Rio Open, que será realizado a partir de amanhã até o dia 25 no Jockey Club, no Rio.

Na quarta-feira, às 14h30m, as duas instituições levarão alguns de seus alunos para as quadras em uma clínica, termo usado para descrever uma aula experimental ou de exibição. Na ocasião, atletas do Cadeiras nas Quadras apresentarão suas habilidades. Além da prática, o objetivo da instituição é ajudar os esportistas durante o processo de reabilitação. A intenção é promover a integração social através do esporte, tanto a nível recreativo como no mais alto patamar competitivo.

— Vamos levar dez atletas para fazer uma exibição da modalidade de tênis de quadra para o grande público. É uma oportunidade incrível por ser um evento dessa magnitude. Assim, poderemos mostrar que todos são capazes de praticar esporte nos mais alto nível. É uma forma de inclusão — destaca Leonardo Conrado, coordenador e professor da escola.

Já os dez atletas de natação que participarão da atividade pela Naves, filiada ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e à Confederação Brasileira de Desportos para Deficiente Intelectual (ABDEM/CBDI), vão vivenciar a nova modalidade.

— Será uma ótima oportunidade de os alunos com Síndrome de Down ou alguma deficiência intelectual terem a experiência de acesso à outra modalidade. Nossos atletas participam de competições, muitas vezes internacionais, e voltam para casa com medalhas. São ótimos profissionais — explica a técnica de natação da Naves, Idalina Machado, que destaca o significado da inclusão no torneio. — Esporte é o espelho da vida. Com ele se aprende a perder e a ganhar, a conviver, a ter decepções e realizações. É uma questão importante para o desenvolvimento de qualquer pessoa e isso se estende aos nossos atletas. Iniciativas como a do Rio Open são fundamentais para a inclusão.

Para assistir à clínica será preciso adquirir ingresso para o torneio.

Fonte: O Globo – Bairros.




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